CRIMINOSO POR AMBIÇÃO, primícias ingénuas de uma obra-prima

O livrinho Criminoso por Ambição, marca a entrada de Ferreira de Castro na vida literária, no decorrer do ano de 1916, talvez com uma data privilegiada, o dia 7 de Agosto à 1ª da tarde… Fervorosamente escrito durante os anos do seringal, o romance, que havia de sair do prelo, em fascículos, na altura do regresso ao Pará, é a obra de um jovem estreante na carreira das letras. Está cheio de ingenuidades fabulosas, ao limite do absurdo, aliás muito na moda naquela época, mas ao mesmo tempo revela extraordinárias capacidades para um futuro romancista na construção da intriga e da trama narrativa. Faltava apenas que surgisse o pano de fundo da floresta amazónica, pouco retratada ali, e que a grandeza desta natureza, assim captada, viesse a ser ultrapassada por outra grandeza maior, a dignidade do homem, já bem presente no livrinho de ensaio. E assim surgiria A Selva… catorze anos mais tarde.

Colóquio A LÃ E A NEVE - UBI

«A recepção de A Lã e a Neve - de 1947 à actualidade», título da minha comunicação

neste colóquio organizado pela UBI.

Colóquio na Fundação Eng.º António de Almeida