Passam hoje 50 anos sobre a morte de Ferreira de Castro, o romancista que desbloqueou a ficção narrativa no final do anos vinte do século passado, com a publicação de Emigrantes (1928), seguido de A Selva (1930), Eternidade (1933), Terra Fria (1934) -- O Intervalo, escrito em 1936, só sairia após o 25 de Abril, incluído n'Os Fragmentos.
Ao fim de 50 anos de ausência, as reedições dos seus dez romances e uma novela sucedem-se. De poucos se dirá o mesmo. Quantos serão lidos daqui a 50 anos? Estou certo de que alguns. A maioria? Talvez. A não ser que o ser humano e as suas ansiedades sejam outros. O que é duvidoso.