Deve o artista, o escritor, o intelectual em suma, descer à praça pública, imiscuir-se nas querelas dos seus contemporâneos, fazer vida de cidadão? Ou, antes, deve manter-se na sua Torre de Marfim, indiferente às questões dos outros homens, superior aos dissídios que os separam, consagrado a criar beleza ou a distilar sabedoria?
Emílio Zola, Acuso!.... tradução prefaciada e anotada por Jaime Brasil, Lisboa, Guimarães & C.ª - Editores [1949].