Friday, December 15, 2023

O NATAL EM OSSELA

Uma edição do CEFC.
Ilustrações: Capi

 

Tuesday, November 07, 2023

MONDES EN PETIT ET VIEILES CIVILIZATIONS (CORSE, 1934)


 Uma tradução francesa do capítulo sobre a Córsega de Pequenos Mundos e Velhas Civilizações e da conferência proferida na Universidade Popular Portuguesa em 1934, intitulada Canções da Córsega, com um completo estudo de Eugène F.-X. Gherardi: Mondes en Petit et Vieilles Civilizations (Corse, 1934), Ajaccio, 2023.

Thursday, October 26, 2023

Tuesday, October 17, 2023

da arte de expor

«[A FERREIRA DE CASTRO/ Não o conheço pessoalmente, mas sei que o seu espírito se interessa por todos os grandes problemas da Humanidade e que assistiu a vários acontecimentos em que eu mesmo tomei parte. » do "Pórtico" de  O Intervalo (1936/1974) / «Meu amigo: / Há anos, o acaso reuniu-nos num hotel do Cairo e você, afectuoso, sem grandes gestos, amável, sem palavras farfalhantes, uma constante sombra de melancolia no sorriso e nos olhos, quis servir-me de piloto durante as minhas peregrinações na terra egípcia, já sua conhecida.» do pórtico de A Tempestade (1940) / «Nem eu sei quando nasceu no meu espírito este amor pelos povos minúsculos, pelas repúblicas em miniatura, por todos os que vivem isolados no planeta.» do "Pórtico" de Terra Fria (1934)

Ferreira de Castro, agitador no Brasil (1)

[Artigo publicado no semanário O Jornal, de Lisboa, em 2 de Novembro de 1990. Apesar de esquemático, e de o assunto já então haver sido aprofundado na tese de Bernard Emery, José Maria Ferreira de Castro et le Brésil (1981), que à época eu desconhecia, posto-o aqui pela curiosidade de se tratar do meu primeiro escrito sobre o romancista.]

O mais conhecido romance de Ferreira de Castro, publicado há 60 anos [em 1990] pela Livraria Civilização, do editor Américo Fraga Lamares, desencadeou um grande polémica no Brasil em 1934 (1), quando ali foi editado.
Em 1930, Ferreira de Castro era um jornalista prestigiado, que presidiu aos destinos do Sindicato dos Profissionais da Imprensa de Lisboa (à sua direcção se deve um protesto contra a censura, em 1927, bem como a edição da colectânea Uma Hora de Jornalismo, no ano seguinte, que reuniu textos de grandes nomes da imprensa da época), e um literato conhecido nos meios intelectuais lisboetas, mas de modo algum um autor consagrado. (2)
(1) 1935, no texto.
(2) Enfim, hoje seria mais cuidadoso. Emigrantes, publicado em 1928, já concitara imensas atenções, tendo a primeira edição esgotado rapidamente. Nesta altura, preparava-se já a 3.ª edição.
(continua)

Sunday, February 19, 2023

da arte de expor

«É bem certo que conduzimos ao longo da vida muitos cadáveres de nós próprios.» do "Pórtico" de A Selva (1930) «Nós não queremos morrer! Nós não queremos morrer!»  do "Pórtico" de Eternidade (1933)  «Os homens transitam do Norte para o Sul, de Leste para Oeste, de país para país, em busca de pão e de um futuro melhor.»  do "Pórtico" de Emigrantes (1928)

Tuesday, January 03, 2023

1 em 20

 Em vinte romances de vinte escritores, a minha escolha castriana é Emigrantes (1928), depois de ponderar A Selva (1930) e A Lã e a Neve (1947).

Os outros: Amor de Perdição (1862), A Morgadinha dos Canaviais (1868), A Cidade e as Serras (1901, póstumo), Húmus (1917), A Catedral (1920), Andam Faunos pelos Bosques (1926),  Jogo da Cabra Cega (1934), Ana Paula (1938), Cerromaior (1943), Mau Tempo no Canal (1944), Cárcere Invisível (1949), A Sibila (1954), Barranco de Cegos (1961), Novas Cartas Portuguesas (1972) O que Diz Molero (1977), Sinais de Fogo (1979),  Para Sempre (1983) e O Ano da Morte de Ricardo Reis (1995) -- alguns também com alternativas.