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Thursday, June 14, 2012

Ferreira de Castro na "Cidade de Lilipute" (4)



Ferreira de Castro escreveu também livros de viagens, um dos quais -- A Volta ao Mundo (1940-1944) -- permanece como o mais significativo deste século num género com tradições centenárias na literatura portuguesa.

in Ferreira de Castro, Macau e a China, Taipa, Câmara Municipal das Ilhas, 1998.

Tuesday, January 03, 2012

A propósito dos Açores nos PEQUENOS MUNDOS

Um artigo de Dora Nunes Gago, que capta de forma feliz o espírito erramundo de Ferreira de Castro:

«Em suma, é não apenas através do olhar, mas convocando todos os outros sentidos, e, sobretudo, o coração que Ferreira de Castro esboça estas  "aguarelas" do arquipélago dos Açores. Pinturas tecidas de palavras, onde os espaços são dotados de alma (espelho da sede humanista do autor), reveladoras do deslumbramento provocado por momentos tecidos de magia, como se pertencessem verdadeiramente a um outro mundo, etéreo, diáfano e primordial.»

1 e 2

Saturday, June 05, 2010

Canções da Vendetta (3)

Esta situação de impossibilidade criadora levou-o a a enveredar a contragosto pela literatura de viagens, com os Pequenos Mundos e Velhas Civilizações (1937-38). Quem leu as páginas sobre a inóspita Andorra de 1929, dificilmente as esquecerá. Conseguir acesso ao principado era quase uma proeza épica. Então, em vez da alta-fidelidade japonesa, era o síndico quem pontificava, zelando benevolentemente pelos interesses dos patrícios.
Apresentação de Canções da Corsega, 2.ª edição, Sintra, Camara Municipal / Museu Ferreira de Castro, 1994.

Monday, March 15, 2010

Preconceito e orgulho em A Tempestade, de Ferreira de Castro (2)

O escritor tinha na gaveta uma obra ficcional cujo cenário era a grande insurreição anarco-sindicalista nos campos da Andaluzia e na cidade de Sevilha, em 1931, cujo surto inicial ele testemunhara como enviado especial de O Século. Trata-se de O Intervalo, escrito em 1936, e editado somente em 1974, inserido em Os Fragmentos. Também uma peça de sua autoria, redigida a pedido de Robles Monteiro para o Teatro Nacional, e que abordava o tema da pena de morte, a propósito da recente condenação do alegado raptor e assassino do filho do piloto-aviador Charles Lindbergh, fora igualmente censurada por despacho governamental. Seria publicada cerca de sessenta anos depois, em 1994. Foi por esta razão que Castro se dedicou, «com um desalento imenso»(1) à literatura de viagens.
Ferreira de Castro, Os Fragmentos, 2.ª edição, Lisboa [1974], p. 78.

Nova Síntese, n.º 2-3, Porto, Campo das Letras, 2007/8, p. 49.