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Monday, September 24, 2012

castrianas - Robert Bréchon

Robert Bréchon, falecido recentemente, celebrado lusófilo e reconhecido pessoano, escreveu, e muito acertadamente, em 1966, que para além das questões sociais, patentes na obra castriana, Castro «é também o romancista da Subjectividade, da consciência de si, da solidão das consciências e dos seus conflitos, e este é sem dúvida o aspecto mais profundo e mas subtil da sua obra.»*,
Para ele, o romancista de A Selva e A Lã e a Neve era um dos que provavam aos incréus a existência de um «miracle de la littérature»: «[…] basta um Stendhal, um Flaubert, um Tolstoi, um Thomas Hardy, um Martin du Gard, um Ferreira de Castro, para que nos sintamos um pouco menos miseráveis e menos sós à face da terra.»*

«Ferreira de Castro el la France», Livro do Cinquentenário da Vida Literária de Ferreira de Castro -- 1916/1966, Lisboa, Portugália Editora, 1967.

* tradução minha

Sunday, September 07, 2008

O Museu Ferreira de Castro (7)


7. Um escritor à conquista do mundo

«O génio de Ferreira de Castro está em ter sabido descrever, com um poder incomparável, não apenas a condição portuguesa ou brasileira, mas toda a condição humana.» ROBERT BRÉCHON (1966)


A última sala do Museu Ferreira de Castro mostra espécimes relacionados com a internacionalização da obra do escritor, que continua hoje a merecer a atenção não apenas dos leitores portugueses, como de editores estrangeiros.