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Saturday, October 27, 2012

A NARRATIVA NO MOVIMENTO NEO-REALISTA -- AS VOZES SOCIAIS E OS UNIVERSOS DA FICÇÃO, de Vítor Viçoso (29 -- e final)

Quero terminar – ficando muito por dizer – salientando o que esta obra significa de resgate ao silenciamento de escritores como Mário Braga, Joaquim Lagoeiro, Antunes da Silva, Leão Penedo, Faure da Rosa, Romeu Correia, Assis Esperança, Maria Archer, Castro Soromenho, entre tantos outros; agradecer ao Prof. Vítor Viçoso este trabalho histórico pelo que representa de ponto da situação relativamente ao acervo literário deixado pela Geração de 40; e, finalmente, fazer convosco um pequeno exercício: vou à bibliografia activa de A Narrativa no Movimento Neo-Realista e dela enunciarei cerca de dez por cento dos títulos utilizados pelo autor. São eles: A Selva, O Signo da Ira, Hora di Bai, Manhã Submersa, Seara de Vento, Esteiros, O Mundo em que Vivi, Retalhos da Vida de um Médico, Finisterra, O Delfim, Barranco de Cegos, Levantado do Chão, Suão, Adolescente Agrilhoado, Terra Morta. Imaginemos como seria mais pobre a nossa cultura sem estes e outros livros aqui estudados pelo autor.

Ricardo António Alves,

Sintra, 21-X-2011

(texto lido na apresentação do livro no Café Saudade, Sintra, em 21 de Outubro de 2011)

Monday, September 03, 2012

A NARRATIVA NO MOVIMENTO NEO-REALISTA -- AS VOZES SOCIAIS E OS UNIVERSOS DA FICÇÃO, de Vítor Viçoso (23)

Vejamos as idades dos escritores desta geração: em 1936, Soeiro Pereira Gomes, o mais velho, tinha 27 anos; Alves Redol e Manuel da Fonseca, 25; Faure da Rosa e Manuel do Nascimento, 24; Álvaro Cunhal (Manuel Tiago) e Marmelo e Silva, 23; Joaquim Namorado, 22; Leão Penedo, Mário Dionísio e Vergílio Ferreira, 20; Alexandre Cabral, Manuel Ferreira e Romeu Correia, 19; Joaquim Lagoeiro, 18; Fernando Namora, 17; Sidónio Muralha, 16; Antunes da Silva, Carlos de Oliveira e Mário Braga, 15. Refira-se que os dois libertários abordados neste livro eram ambos nascidos no século XIX: quando começa a Guerra Civil de Espanha, Assis Esperança já tem 44 anos e Ferreira de Castro, 38.
(texto lido na apresentação do livro no Café Saudade, Sintra, em 21 de Outubro de 2011)