Mas as Cartas revelam também, em tempo de autoritarismo, como o escritor, atento ao seu semelhante, e para quem a arte além de ser também servia, se mostrou sempre à altura do humanismo que os seus livros encerram, nunca abdicando do exercício da cidadania e da solidariedade, quando os seus valores o impunham ou uma missiva aflita o solicitava.
Da "Apresentação" das 100 Cartas a Ferreira de Castro, Sintra, Câmara Municipal / Museu Ferreira de Castro, 1992.
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