Assim se explica que, lançado na torrente migratória, de cá para lá, fosse lá, mais propriamente na Amazónia, onde rareavam os livros, que Castro escreveu uma noveleta intitulada Criminoso por Ambição, vindo a editá-la em fascículos em 1916, em Belém. Foi na biblioteca pública dessa cidade que aproveitou os intervalos dos biscates incertos para se educar a si próprio, lendo, lendo muito, autores portugueses, brasileiros, traduções de Balzac, Hugo ou Zola e um sem-número de livros de filosofia, política, sociologia.
Viajar com Ferreira de Castro, Porto, Edições Caixotim e Delegação Regional da Cultura do Norte, s.d., p. 1.
4 comments:
Aproveitou muitíssimo bem o seu tempo, a meu ver :)
Gosto de saber estes detalhes da vida de Ferreira de Castro, RAA.
Recentemente, deparei-me com uma edição nova de alguns livros dele, A Selva, por ex., claro que consta (de capa verde).
São tão bonitas!, e como não tenho quase nada do autor, acho que não vou resistir à aquisição.
Abraço
Obrigado, Ana Paula. Isto é um fragmento dum texto de 2004.
Essa ainda não vi. Será a 41.ª edição.
Acho que faz muito bem em não lhe resistir. Há vários romances excelentes, publicados entre 1928 (Emigrantes) e 1968 (O Instinto Supremo).
Um abraço, também.
Vou tomar nota da editora. Depois lhe digo.
Mas... há um desafiozinho lá no Catharsis para este excelente lugar, aliás muito entendido em livros :))
Sem compromissos.
Oh, Ana Paula, vou ver :|
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