Para terminar as continuidades que vieram desembocar no Neo-Realismo, há que referir a constelação anarquista, tão importante como mal conhecida e pior estudada. Basta referir que a figura mais relevante dessa corrente ideológica na literatura portuguesa do século XX é Ferreira de Castro; e que
O Diabo, um dos berços do neo-realismo teve na sua génese, em 1934, um grupo de escritores e jornalistas das áreas republicana e libertária. Ferreira de Castro, que foi um dos fundadores, escrevendo logo no número 0 (“espécime”), dirigiu o jornal por um breve período, acompanhando-o sempre. Uma das grandes entrevistas deste período do autor de
Emigrantes é dada, em
1940, a [O Diabo de*]
Manuel Campos Lima, o último director antes do seu encerramento compulsivo.
* em falta no texto original.
(
texto lido na apresentação do livro no Café Saudade, Sintra, em 21 de Outubro de 2011)
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