Terminadas em Outubro de 1930, meses após a morte de Diana de Lis e durante o internamento de Ferreira de Castro, acometido de septicemia, tenho para mim (e já o escrevi) que estas notas de Jaime Brasil sobre a vida do autor do recém-publicado A Selva – abertura do volume colectivo Ferreira de Castro e a Sua Obra (1931) – se destinaram a um in memoriam, que, felizmente para o jovem escritor e para o romance português, não veio a concretizar-se sob esse pretexto, e a ter razão de ser senão quarenta e três anos mais tarde. Como se sabe, Castro esteve às portas da morte e chegou a ser redigido o necrológio para os jornais -- não falando da tentativa de suicídio que, só em 1994, eu teria ocasião de revelar, em apêndice à sua correspondência com Roberto Nobre – embora o tópico suicidário houvesse sido aflorado pelo próprio, precisamente nas «memórias» de infância que Ferreira de Castro e a Sua Obra encerra.
fragmentos
6 hours ago
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