Quando se publicou Orpheu (1915), Castro, com 17 anos, saíra há poucos meses do seringal amazónico com o manuscrito do primeiro romance na bagagem. Em 1919, quando regressou, ainda se sentiam os efeitos provocados pela revista de Pessoa e Sá-Carneiro -- o n.º 1 conserva-se, aliás, na sua livraria pessoal -- e não se tinha desvanecido o escândalo suscitado pela publicação de Portugal Futurista (1917).
O Escritor, #11-12, Lisboa, Associação Portuguesa de Escritores, 1998, p. 175.
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