A imensa maioria das biografias humanas são
uma transição baça entre o espasmo familiar e o esquecimento.
George Steiner
Se, desfeita a ilusão de viver, o viver por viver
ou para outros destinos que morrerão também
não nos enche a alma, por que viver?
Miguel de Unamuno
Nada há de tão importante para o homem
como o seu estado, nada mais temível para ele
do que a eternidade.
Blaise Pascal
1. O Mas..., que Ferreira de Castro publicou em 1921, numa edição de autor, é um livro invulgar na sua bibliografia. Adversativo, reticente, polémico, rebarbativo, híbrido nos géneros literários que encerra -- do ensaio ao panfleto e à ficção. (1)
(1) Sobre o primeiro título «português» do futuro autor de Terra Fria, ver Jorge de SENA, «Ferreira de Castro, mas...» [1966] Estudos de Literatura Portuguesa - I, Lisboa, Edições 70, 1981, pp. 207-211; e Ricardo António ALVES, «Ferreira de Castro, entre Marinetti e Kropotkine», O Escritor, n.º 11/12, Lisboa, Associação Portuguesa de Escritores, 1998, pp. 175-180.
(continua)
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