A demonstrar em plenitude, a admiração que Ferreira de Castro tinha por Sintra, a sua serra, a sua vida, o seu povo e os seus monumentos, , expressou ele o desejo mais premente da sua espiritualidade -- o qual se eleva para além da matéria e é a verdadeira interpretação da divisa que usou no seu ex-libris, «AINDA-PARA-ALÉM DA MORTE», no desejo de ficar perpetuamente entre os penhascos da serra de Sintra, perto da Pena.*
* Não da Pena, mas a caminho do Castelo dos Mouros, como ele pretendeu.
Adelino Vieira Neves, «In Memoriam de Ferreira de Castro», In Memoriam de Ferreira de Castro, Cascais, Arquivo Biobibliográfico dos Escritores e Homens de Letras de Portugal, 1976, pp. 10-11.
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