Autodidacta, Rocha Martins foi um historiador atípico. Essencialmente divulgador, tendo do passado uma visão eminentemente relacionada com os sucessos biográficos dos «grandes homens», atraído irresistivelmente pelo que de romanesco existe no percurso de uma vida -- daí a propensão para o romance histórico -- nem por isso deixava de bater as fontes, com desenvoltura e particular argúcia, em arquivos públicos e particulares, não dispensando também os contactos com descendentes daqueles que eram objecto da sua atenção.
Texto publicado no desdobrável da exposição bibliográfica e documental «Rocha Martins -- 50 Anos Depois (1952-2002)», realizada no Museu Ferreira de Castro, em Maio-Junho de 2002.
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