A Companhia das Letras, que está a editar a obra de Jorge Amado, sob direcção de Alberto da Costa e Silva e Lilia Moritz Schwarcz, publicou, no final do ano passado uma nova edição de Jubiabá (1935), o primeiro dos grandes romances do escritor baiano, que foi dedicado,entre outros a Ferreira de Castro. E, com efeito, Castro lá aprece referido, não apenas na dedicatória, na companhia de Graciliano Ramos e Oswald de Andrade, entre outros, mas também as referências do autor do posfácio, Antônio Dimas, e no apêndice documental, com uma formidável e histórica fotografia de 1953, da recepção que o nosso autor organizou a Amado no restaurante internacional da Portela, pois Amado estava proibido de entrar em Portugal. A essa foto voltarei. Basta dizer que com Amado e Castro estavam Maria Lamas, Alves Redol, Mário Dionísio, João José Cochofel, Roberto Nobre, Carlos de Oliveira, José Cardoso Pires, Fernando Piteira Santos e Francisco Lyon de Castro, cercados por pides, entre os quais Rosa Casaco, um dos assassinos de Humberto Delgado. Amado muitas vezes se referiu a este gesto de Ferreira de Castro. A esta foto voltarei.
Sunday, March 08, 2009
Nova edição de JUBIABÁ, de Jorge Amado
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