Sunday, March 29, 2009
de passagem - Jaime Brasil, DIDEROT E A SUA ÉPOCA (1940)
Jaime Brasil, anarquista (1)
Thursday, March 26, 2009
A Batalha, 90 anos
Saturday, March 21, 2009
Raul Proença, Ferreira de Castro e o Guia de Portugal (1)
Thursday, March 19, 2009
Homenagem a João de Barros
Wednesday, March 18, 2009
de passagem - do «Pórtico» de A LÃ E A NEVE (1947)
Ferreira de Castro, A Lã e a Neve, 15.ªedição, Lisboa, Guimarães Editores, 1990.
Tuesday, March 17, 2009
outras palavras - Roberto Nobre, O FUNDO (1946)
Viajar com Ferreira de Castro (1)
Friday, March 13, 2009
Ferreira e Castro e João Pedro de Andrade (1)
Wednesday, March 11, 2009
um poema de Alice Fergo
A Ferreira de Castro
Que idade me dás seringueiro doce
vergado na sede do pão que não colhes?
Sou uma criança de sacola ao ombro
e massajo a selva
com treze promessas
treze penas roxas em missão de pombo.
A esteira é de sangue.
A obra é desgosto.
Margarida fia arroubos de infância,
guarda-me uma ânsia
de amá-la ao sol-posto.
Vapor messiânico alisa-me a cama
eu já levo barba e uma mágoa em brasa
de tanta injustiça...
Se o rito do Verbo é orgânico
meu corpo de rama não é de ninguém
encarnei ferreiro no castro de um sonho,
pela alma da terra, (Amen.)
In Homenagem a Ferreira de Castro pelos Escritores da Tertúlia "Rio de Prata", Lisboa, Universitára Editora, 1998, p. 5.
Sunday, March 08, 2009
Nova edição de JUBIABÁ, de Jorge Amado
Saturday, March 07, 2009
de passagem VICTOR HUGO, de Jaime Brasil (1940)
Para além das ortodoxias: Ferreira de Castro e Francisco Costa (1)
Qual a relação possível entre dois escritores da mesma geração, Ferreira de Castro (n. 1898) e Francisco Costa (n. 1900), ideologicamente posicionados em dois extremos do pensamento político-social contemporâneo, libertário, um, activamente internacionalista, revolucionário, antimilitarista, oposicionista e ateu; conservador, o outro, monárquico, próximo do Estado Novo, católico praticante? O diálogo entre os autores de A Selva e Cárcere Invisível foi já abordado nas páginas da Vária Escrita por João Bigotte Chorão, com a profundidade e elegância que caracterizam os seus textos. (1) Para além o amor a Sintra que os irmanava, a circunstância de divergirem ideologicamente, seria, no entender do autor um factor de aproximação: «Não há, muitas vezes, pior companhia que a dos chamados correligionários e irmãos na fé...» (2) Existindo realmente as diferenças de mundividência, homens de pensamento e convicções, ambos romancistas atentos à dignidade essencial de cada indivíduo, sobueram estabelecer pontes que valorizavam o muito que os aproximava.
(1) João Bigotte Chorão, «Francisco Costa, homem-bom de Sintra»,Vária Escrita, n.º 8, Sintra, Câmara Municipal, 2003, pp. 67-76.
(2) Ibidem, p. 67.
(continua)