Ainda não me habituei a este blogue temático. Por isso só hoje noticio o que teria sido oportuno há uns dias atrás: no passado sábado, dia 20, o Prof. Luís Manuel de Araújo, pioneiro da egiptologia em Portugal e seu nome mais destacado, esteve no Museu Ferreira de Castro, no âmbito das «Conferências no Museu», para falar da forma como o escritor viu e sentiu o país dos faraós. De três textos possíveis, dois canónicos e um da chamada «primeira fase» (pré-Emigrantes), o egiptólogo abordou uma noveleta publicada na revista ABC no último trimestre de 1923, folhetim intitulado «A Vingança do Pharaó», contemporâneo do achado de Howard Carter, texto desconhecido da generalidade dos leitores; seguiu-se a análise do ensaio d'As Maravilhas Artísticas do Mundo (1959-1963) no que respeita aos testemunhos egípcios. Por falar, e guardado para posterior artigo, ficaram as notas de viagem de Pequenos Mundos e Velhas Civilizações (1937-1938).
Entre um e outro texto, do folhetim eivado de egiptomania da juventude ao sereno percurso pelas maravilhas artísticas do país do Nilo, medeiam cerca de quarenta anos. Ter lá estado fez toda a diferença.
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