Charles Maurras, um maître à penser de Salazar, é escolhido por pares como o sucessor de Anatole France, «príncipe dos escritores»:
«Eu reconheço, fora de todas as divergências de ideias, que o famigerado reaccionário de "L'Action Française» é um espírito culto e um crítico, por vezes, muito penetrante. Mas daí a considerá-lo como o príncipe das letras francesas... Não, isso é querer afrontar o próprio ridículo. É afrontar a memória de Anatole, que usou aquele título -- é afrontar os escritores que futuramente o virão a usar, merecidamente.»
A Batalha, 19 de Janeiro de 1925
Ecos da Semana -- A Arte, a Vida e a Sociedade, Lisboa, Centro de Estudos Libertários, 2004, p. 14.
(também aqui)
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