Sunday, November 09, 2008

Ferreira de Castro, entre Marinetti e Kropotkine (1)

Publicado em O Escritor, n.º 11/12, Lisboa, Associação Portuguesa de Escritores, 1998
"O que este livro tem, para mim, de menos
grato é precisamente não se parecer com
nenhum dos meus outros livros, é ser
demasiado humano -- é não possuir nada
de excepcional. Procurei o 'caso' mais
frequente, o personagem-multidão. [...] ele
aqui fica, em nome da solidariedade humana.»
Nota final à 1.ª edição de Emigrantes (1928)
Quando Ferreira de Castro publicou Emigrantes, dando à estampa algo de diferente no romance português, sentiu aquela incomodidade de quem se vê obrigado a arrepiar caminho, impelido por uma força (um valor, uma causa) mais poderosa.
(continua)

2 comments:

Ana Paula Sena said...

Os meus parabéns por este seu blogue! :)

Ricardo António Alves said...

Obrigado, Ana Paula.
Um abraço!)