Publicadas no ano de reabertura do Museu Ferreira de Castro, em 1992, quisemos mostrar o que era parte do seu espólio documental e fazer uma espécie de ponto de situação do escritor e da sua obra através da correspondência passiva, que -- como escrevemos então -- também dava «a medida de um homem». Hoje, felizmente, o panorama é bem outro. Uma nova edição das 100 Cartas a Ferreira de Castro só teria sentido se pudesse espelhar, minimamente, embora, esse acréscimo de reflexão entretanto dado à estampa, mantendo o propósito de ser, antes de mais, um cartão de visita do espólio documental para todos os investigadores que procuram o Museu. Sem adulterar o espírito inicial com que foi concebida, deveria ser refundida, acrescentando-se nome que haviam ficado para trás, sem suprimir nenhum dos que figuravam na edição inicial. Esta revelará cerca de três dezenas e meia de missivas inéditas, acrescentando algumas publicadas entretanto, inseridas em estudos parcelares ou de conjunto. Umas e outras estarão assinaladas em notas de rodapé, depois da respectiva cota de arquivo. A ortografia foi actualizada, a pontuação mantida, os lapsos e gralhas assinalados em nora, os timbres mantidos com a ortografia da época.
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