Como os operários das fábricas inglesas na Revolução Industrial, também os seringueiros se enchiam de dívidas ao patrão, que lhes vendia géneros e artefactos, com os preços devidamente inflacionados. O dinheiro era coisa que minguava, e a borracha estava em queda nos mercados internacionais. Sem saldar a dívida ao patrão era impossível abandonar o seringal e voltar para a terra de origem.
O Jornal, Lisboa, 2 de Novembro de 1990.
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