Esta vontade inabalável que assiste todas as vocações permitiu ao jovem autor, no regresso ao país, singrar simultaneamente no jornalismo e na escrita, abandonando mais tarde a missão de publicista para se consagrar definitivamente à sua obra. O autodidactismo não foi obstáculo a que, até 1927, publicasse um número apreciável de títulos que virá, logo na década seguinte, a excluir da sua tábua bibliográfica e a impedir que fossem reeditados. Com injustiça para alguns deles, diga-se; porém, o percurso errático que caracteriza esse período, próprio de quem se procura como autor, foi determinante para essa decisão.
«Ferreira de Castro -- O triunfo de uma vocação», Viajar com... Ferreira de Castro, Porto, Edições Caixotim e Ministério da Cultura / Norte, s.d.
2 comments:
Gosto sempre de passar aqui pelo Ferreira de Castro, Ricardo. Mas, hoje, queria comentar sobre o "maroto" lá no Abencerragem, só que não consegui. Perdoe-me deixar o comentário aqui.
...é que eu também gosto "dele", pelo menos, gosto do termo e da sua aplicação :))
Um abraço!
Acredito, Ana Paula, e aposto que também não anda sempre com o padre nosso na boca :|
Outro!
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