Em Ferreira de Castro, a publicação de um texto obedece, mesmo quando solicitado -- ou apesar de quase sempre solicitado --, a um imperativo de intervenção cívica. Esta não se esgota apenas na intervenção cívica imediata, mas tem normalmente um fundo político que lhe subjaz. Mesmo a pretexto de uma simples curiosidade jornalística -- p. ex., «O último quarto de hora da minha vida» (1964) --, o escritor permite-se sempre aduzir a sua mensagem ideológica.
Vária Escrita, #3, Sintra, Câmara Municipal, 1996.
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