Sobre esta realidade escreveu Jorge de Sena (1919-1978), em 1960, autoexilado num Brasil ainda livre:
«Quem se debruçar sobre a literatura portuguesa -- e não só a ficção deste século -- não a entenderá, se não souber entender tal situação trágica. Felizes os grandes e livre povos! Mas será que, quando esses povos discreteiam do que é a literatura , saberão, como nós sabemos, a que ponto ela pode não ser? E sendo-o, pode não ser reconhecida?» (1)
(1) Jorge de Sena, «A literatura portuguesa de ficção», Estudos de Literatura Portuguesa, vol. III, Lisboa, Edições 70, 1988, p. 44.
Taíra -- Revue du Centre de recherche et d'études lusophones et intertropicales, n.º 9, Grenoble, Université Stendhal, 1997, pp. 65-66.
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